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desejo

A coexistência é o próprio devir revolucionário

Quanto tempo a humanidade precisará? Quanta tristeza? Quanta injustiça? Quanta dor? Quanto desperdício? Para que comece a focar novamente diante do que a atravessa imediatamente?

Focar no acontecimento. Extrair do acontecimento uma memória de futuro sem a qual nós não esticamos o desejo, não intensificamos o desejo, não esticamos e intensificamos a vontade, não nos alongamos e permanecemos de modo tal que a liberdade seja uma coisa produzida, inventada e não dada.

Na íntegra – Transmutação de si: não viva sua vida pela metade! #22/100

Alguma vez vc já recorreu a pequenos prazeres, como comprar uma roupa,
pensando em compensar alguma tristeza? 

E percebeu mais tarde que esse jeito de responder a uma tristeza era uma 
compensação inútil, que essa fuga acabava por aumentar sua frustrações deixava sua vida ainda mais vazia? 

Ou vc é esse tipo de pessoa que sempre percebe que […]

Paixões tristes e pequenos prazeres #22/100

Alguma vez vc já recorreu a pequenos prazeres, como comprar uma roupa, pensando em compensar alguma tristeza? E percebeu mais tarde que esse jeito de responder a uma tristeza era uma compensação inútil, que essa fuga acabava por aumentar sua frustração e deixava sua vida ainda mais vazia? Ou vc é esse tipo de pessoa […]

Os seres de bem e a falta de integridade vital #21/100

Os seres de bem são cheios de razão, de verdade, de direitos e de moral.
Mas o que mais falta a eles é descobrir o que os move.

Há certas maneiras de pensar que pressupõem modos muito baixos de existir.

Desconfie dos valores superiores de todo moralista. 
Geralmente são disfarces para esconder o lamaçal, a miséria e o atolamento
afetivo […]

Eis o que penso sobre o momento de crise #20/100

Como agir durante uma crise? 

Momento de abandonar os desejos, abandonar os sonhos?

 Ou seria o momento de finalmente transmutar?

Momento de detectar a cumplicidade nos nossos modos de desejar.

Como fazer da crise uma oportunidade para reconhecermos a queda?

Reconhecer que não estávamos presentes, que estávamos desejando pela metade, ou que era um outro desejando em nós.

 […]

Laboratório Política e Pensamento

O que pode comandar afinal a vida humana? Em que sentido podemos exercer efetivamente a liberdade de nossa vontade, no contexto do capitalismo mundial integrado? Quem, no contexto do nosso presente, em nós ou fora de nós, decide em última instância nosso destino e o de nossas sociedades? A dimensão virtual de nossa vida escapa à consciência normal que temos dela. E quando não, nos vemos tão incapazes de nos servir dessa duração pura que a desprezamos como inútil e sobretudo inconveniente. No entanto, essa realidade abstrata e paralela não só não para de nos transpassar, como constitui a parte essencial de nossas vidas e das sociedades, e tanto nos provoca e condiciona, submete e assujeita, quanto mais nossos modos míopes de existir a negligenciam.

Desejo, modos de prazer e sexualidade

Investigar o prazer como função de esgotamento ou descarga do desejo, em contraste com um uso do prazer como intensificação do desejo. O desejo intenso, não despressurizado é inoportuno para o poder. A sexualidade como dimensão singular do existir coloca em relação tempos e ou movimentos diferenciais que se fundem sem sucumbir na indiferenciação, cujos […]

Agenciamento

O conceito de agenciamento opera um duplo ultrapassamento em relação ao modo de pensar da tradição inaugurada pelo humanismo moderno: por um lado, destitui a ideia dominante de uma natureza humana a priori – cuja forma legitimaria o senso comum do sujeito do conhecimento, a partir da constituição de um modo superior de desejar, neutro e desinteressado; por outro, desqualifica a verdade dos valores universais extraídos ou descobertos a partir de um plano de objetos ideais em si, constitutivo do bom senso – plano pretensamente superior ao plano de natureza e das forças de produção das formações sociais (ainda banhado de paixões humanas interessadas e parciais por natureza), enfim, como fundamento que torna possível o conhecimento verdadeiro, imparcial e universal.

Biopolítica e Produção de Saúde – Um Outro Humanismo?

O apelo para o humanismo talvez seja um convite arriscado. Esse tom nos impõe uma questão e uma atenção ainda mais urgentes: até que ponto o cuidado mais humanizado pode, inversamente, mascarar o destrato com relação às forças mais nobres da vida? Dá-se o mesmo na oposição dos valores “humano versus desumano” e na relação “civilização versus barbárie”, que opõe, de um lado, a civilização cultivada na lei e na linguagem como condição de paz, de liberdade e de progresso da humanidade e, de outro, a barbárie mergulhada na tirania, com seus correlatos de violência e de escravidão envolvidos nos caprichos imprevisíveis de um déspota que governa pelo terror e pela brutalidade.